Na última quarta-feira, dia 28 de abril de 2021, aconteceu o quarto encontro do Seminário Marco Zero (Chamada CNPq/MS/SAPS/DEPROS – Nº 28/2020) onde as proponentes dos projetos dos estados da Paraíba, São Paulo, Bahia, Goiás e Pernambuco apresentaram suas propostas de trabalho.
A coordenadora do projeto do Estado de São Paulo, Professora Dra Maria Rita Marques de Oliveira, fez uma apresentação sobre a articulação do grupo de pesquisa envolvido do projeto, a contextualização do estado e os critérios de seleção dos municípios, os objetivos, os pressupostos teórico-metodológicos, as etapas de trabalho, os instrumentos, o processo formativo, a avaliação do processo e a difusão e tradução do conhecimento. Para acessar a apresentação completa, clique aqui.
O projeto intitulado “Formação em doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco associados no Estado de São Paulo”, ArticulaRAS – DCNT – SP, foi muito bem avaliado em função da sua boa estruturação e sua robusta fundamentação teórica.
Com destaque para a contextualização histórica das políticas de Alimentação e Nutrição e das políticas de Segurança Alimentar e Nutricional, e suas congruências fortalecem o projeto e devem ser utilizadas para a tradução do conhecimento, uma vez que foram apontadas pela desadoradora do Ministério da Saúde (MS) como produto do projeto. Outro ponto positivo destacado foi a experiência prévia da equipe com projeto Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), convênio com o antigo MDS, foi apontado como pontos fortes e demonstra a experiência da equipe no fortalecimento de redes colaborativas.
Entre os pontos fortes do projeto destacados está a intersetorialidade no manejo das doenças crônicas não transmissíveis entre os territórios e diferentes atores envolvidos. Além disso, a proposta de construção do Modelo Lógico Teórico e do georreferenciamento do território, bem como o apontamento de equipamentos para a promoção de hábitos saudáveis foi apontada como uma iniciativa que, além promover a promoção de saúde e prevenção de doenças, atua como uma importante ferramenta de tradução e difusão do conhecimento capaz de atingir não só o meio acadêmico, como também a gestão e a população geral.
Foi destacado ainda, entre os pontos mais relevantes e que difere o projeto dos demais, a inclusão, mesmo que não contemplando os critérios de inclusão relacionados aos indicadores de excesso de peso e de mortalidade causadas pela HAS e DM2, de municípios que incluem territórios remanescentes de Quilombos e territórios Indígenas com ênfase na participação dos atores sociais locais.
Para saber mais sobre o trabalho do grupo, fique de olho no site da Rede Sans, através da página do projeto.