|
Em reunião realizada em dezembro foram decididas as ações do grupo |
No dia 19 de janeiro, às 14 horas, será realizado, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), câmpus de Araras, a 2ª Reunião do Comitê Araras da Campanha Permanente Contra Agrotóxicos e Pela Vida. No primeiro encontro, Paula Maximo Torres e Artur Bentivenha, que integram a Rede Sans, estiveram presentes.
Na oportunidade, houve apresentação da campanha, levantamento de propostas de ações e encaminhamentos.
Entre as atividades a serem executadas, no eixo “Articulação e Comunicação com a Sociedade” foram previstos, por exemplo, a realização do “2º Seminário sobre Agrotóxicos”; exibição de filme utilizado na campanha em diversos locais do município; articulação com secretarias municipais e câmara de vereadores; panfletagens; diálogos nas igrejas e associações de bairros; inserção da temática dentro do trabalho de Educação Ambiental do Serviço de Água, Esgoto e Meio Ambiente do município de Araras; buscar formas financeiras de impressão dos materiais nacionais da campanha.
Já na vertente “Comitê Estudantil” a proposta foi organizar uma calourada com a temática para que os alunos que iniciarem o curso tenham consciência da campanha e também realizar trabalhos de extensão universitária com produtores da região buscando a transição do modelo de produção para a agroecologia.
Quanto a iniciativas relacionadas às empresas que produzem agrotóxicos, a intenção do grupo é levar à pauta aos conselhos municipais de saúde, meio ambiente e educação para que haja uma discussão mais aprofundada sobre a utilização de agrotóxicos na cidade e suas consequências, além de se pensar formas de diminuir a utilização dessas substâncias. Ainda foi cogitada a realização de audiências publicas e construção de projetos de leis municipais que visem diminuir os agrotóxicos.
No eixo relacionado à alimentação da população e iniciativas de educação e formação profissional, pretende-se realizar um levantamento da utilização de agrotóxicos em Araras e região, tanto no campo quanto na cidade; tentar articular com a Secretaria de Educação a inclusão da temática nas escolas das zonas rural e urbana e desenvolvimento de pesquisas sobre as consequências dos agrotóxicos a saúde humana e ao meio ambiente.
Com informações de Paula Maximo Torres, da equipe interdisciplinar da Rede Sans