Na noite do dia 18 de outubro como atividade de sua XIX Assembléia Nacional, a Cáritas Brasileira realizou a quarta edição do Prêmio Odair Firmino de Solidariedade. “As sementes semeadas pela Cáritas há mais de 50 anos estão dando frutos hoje e nesta noite iremos conhecer mais alguns desses frutos”, afirmou dom Flávio Giovenale, presidente da Cáritas Brasileira, na abertura da cerimônia de entrega do prêmio.

Este ano a Cáritas Brasileira trouxe a discussão como o fortalecimento da Soberania Alimentar como estratégia para a superação da pobreza. As experiências inscritas testemunham na prática o Desenvolvimento Sustentável, Solidário e Territorial (DSST). Nos anos anteriores temáticas como as mudanças climáticas, mulher e meio ambiente; juventude, desenvolvimento e solidariedade e mais a desse ano: soberania alimentar e solidariedade: alternativas para as desigualdades sociais, somaram juntas 201 experiências inscritas nesses quatro anos.

A experiência premiada com o primeiro lugar foi a da Rede Mandioca, do Maranhão. O segundo lugar ficou para o Banco de Sementes crioulas de Rio Pardo, Rio Grande do Sul e o terceiro lugar para o projeto Semeando em Rede, de Botucatu, São Paulo. As premiações variavam de 3 a 10 mil reais.

Segundo Valdivino Silva, da Rede Mandioca, hoje, no Maranhão essa é a Rede que mais cresce, já são 68 grupos em 26 municípios, “A Rede também é um espaço de articulação, animação, esperança, reivindicação de políticas públicas e de direitos dos agricultores e agricultoras familiares que também descobriram uma nova forma no cultivo, beneficiamento e comercialização dos derivados da mandioca”.. Oldi Helena, conhecida como Tiririca, representante do Banco de Sementes Crioulas afirmou: “a semente que nós trabalhamos é para melhorar a vida de quem se alimenta. Elas dão origem a alimentos saudáveis e limpos. Essas sementes são nossas, são 350 variedade de sementes já organizadas, catalogadas e multiplicadas”.

FONTE: Caritas Brasileira