Cidades aderem a programa para segurança alimentar

Agora são 613 municípios e 23 estados aptos a operar modelo do programa; adesão permite execução simplificada das ações

Mais 18 prefeituras de seis estados firmaram compromisso para executar o programa promove o acesso a alimentos às populações em situação de insegurança alimentar e promove a inclusão social e econômica no campo por meio do fortalecimento e aquisição de alimentos da da agricultura familiar, com a modalidade de Compra com Doação Simultânea. O programa é coordenado pelo Ministério do Social e Combate à Fome (MDS).

Os termos de adesão das prefeituras nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Sergipe foram publicados nessa quinta-feira (31), no Diário Oficial da União, enquanto dos estados da Bahia, Maranhão e Minas Gerais nesta sexta-feira (1º). Com as novas adesões, 613 municípios e 23 estados estão aptos a operar o novo modelo do programa.

Na modalidade de Compra com Doação Simultânea, os produtos adquiridos dos agricultores familiares são doados às entidades da rede sócio-assistencial, aos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional (restaurantes populares, cozinhas comunitárias e bancos de alimentos).

 “O pagamento é feito diretamente aos agricultores familiares, por meio de cartão bancário, e não há a necessidade de repasse de recursos para estados e cidades. Isso facilita o gerenciamento do programa, entre outros avanços na execução”, ressalta o coordenador geral do MDS, Fernando Brutto.

Próximo passo

As prefeituras que aderiram ao novo modelo devem elaborar um plano operacional com propostas de participação no programa. O documento apresenta metas relacionadas ao número de fornecedores e de entidades a serem atendidas.

São definidos também os parâmetros de execução, como o percentual de agricultores familiares em situação de pobreza a venderem a produção, o de mulheres agricultoras e o de produtos orgânicos ou agroecológicos a serem adquiridos.

Os termos de adesão substituem os convênios – formato anterior de operação do PAA – e permitem que estados e municípios executem as ações de maneira mais simples e ágil. Além disso, o acompanhamento e o monitoramento das ações são realizados por meio de um sistema informatizado, alimentado pelos gestores locais.

Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome