INTERSSAN reforça importância de comunidade unespiana responder pesquisa sobre SAN

O Centro de Tecnologia e Inovação para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional da Unesp (INTERSSAN) reforça a importância de participação da comunidade unespiana na pesquisa que está sendo promovida pela Comissão para a Política de Segurança Alimentar Nutricional Sustentável (Comissão SANS). O objetivo do levantamento é utilizar os dados dos hábitos alimentares das pessoas que estudam e trabalham em todos os campus da universidade para colaborar com a elaboração de uma política própria de segurança alimentar.

Segundo os organizadores, os dados pessoais são sigilosos e não serão divulgados. O questionário está sendo enviado no e-mail institucional por meio de um link e também um QR Code, que ficará disponível até o final de julho. Os resultados vão subsidiar decisões sobre infraestrutura, benefícios e atividades culturais e educativas.

 

A Unesp conta em 2023 com um orçamento próprio para ações emergenciais destinadas a Política de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável. Porém, como os recursos são escassos e as realidades de cada unidade são muito diferentes, os resultados da pesquisa serão fundamentais para a definição dos investimentos.

A professora Maria Rita Marques de Oliveira, coordenadora do INTERSSAN e integrante da Comissão SANS da Unesp, explica que as ações são baseadas na diretriz “fome zero”, um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), documento que o Brasil é signatário.

Segundo Maria Rita, existe uma preocupação com pessoas que estão em permanência estudantil e que precisam receber recursos para conseguir se manter na universidade. “E isso não inclui só a moradia, mas também transporte e alimentação”, explica a professora. Outra preocupação “é pensar a alimentação e nutrição na perspectiva do sistema alimentar, dos sistemas naturais, da produção, do abastecimento, do comportamento do consumidor, coisas que precisam ser incorporadas na cultura da universidade, tanto do ponto de vista das dinâmicas de convivência, quanto na própria função da universidade, de ensinar, pesquisar e exercer a extensão universitária”, justifica a docente.

Ainda de acordo com Maria Rita, a Comissão SANS montou um plano emergencial em que os estudantes passaram a receber maior subsídio para a alimentação, mas a política foi adiada para que se possa pensar nesse tema de uma forma mais coletiva. Entre as ações estão previstas visitas às unidades, promoção de oficinas e a realização da referida pesquisa que pretende atingir toda a comunidade, inclusive os terceirizados.