Por Diego Augusto de Morais Oliveira

Podemos observar grande aumento no número de famílias no qual os avós têm participação direta nos cuidados dos netos, por motivos como ambos pais trabalharem fora, por conta de os avós quererem ajudar a cuidar, pelos netos gostarem de passar tempo com avós, etc., independente do motivo, há um fator que nos chama atenção, que para muitos se passa despercebido: Esses avós também tem grande papel na formação dos hábitos alimentares de seus netos.

Um mal hábito alimentar na infância poderá acarretar diversos problemas para a saúde, como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, entre outros, em idades precoces. Sabe-se que uma criança obesa tem grandes chances de ser um adolescente obeso e consequentemente um adulto obeso, com isso abrindo várias portas para outras doenças, além, é claro, de todas as outras dificuldades que os obesos enfrentam.

Para evitar a possível obesidade infantil e seus problemas de saúde relacionados, as crianças devem desde cedo terem hábitos alimentares e comportamentais saudáveis, como atividades físicas regulares e ingestão de alimentos saudáveis. Quanto a alimentação chamamos atenção ao fato de que não são só os pais os responsáveis pela moldagem dos hábitos alimentares das crianças, os avós também tem grande impacto em tal ato. Devido a isso, concluímos que é tão importante levar as estratégias de educação alimentar, conhecimento sobre alimentação saudável e hábitos de vida saudável tanto para os avós, quanto para os pais.

Para saber mais:

JONGENELIS, Michelle I. et al. Grandparents’ perceptions of the barriers and strategies to providing their grandchildren with a healthy diet: A qualitative study. Appetite, v. 159, p. 105061, 2021.

SILVA, Andrea Souza, and COELHO Simone Côrtes. “OBESIDADE INFANTIL: INFLUÊNCIA DE HÁBITOS ALIMENTARES INDEQUADOS.” Saúde & Ambiente em Revista 4.2 (2009): 9-14.

KLEINER, Ana, et al. “IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO E PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL.” Educação Física em Revista 4.2 (2010).

Diego Augusto de Morais Oliveira

Texto elaborado para a disciplina “Teoria e Prática da Comunicação” – Curso de Nutrição do Instituto de Biociências de Botucatu – UNESP