NUTRICAST UNESP – Promovendo uma alimentação mais saudável por meio da comunicação parental

Por Heloisa Guerra Basso  

 

Houve um aumento da alimentação saudável das crianças em Singapura por meio da comunicação parental. A influência das interações sociais entre pais e filhos com a comida se torna um processo de socialização que produz efeitos protetores sobre as crianças e seus hábitos saudáveis. A comunicação é essencial para a compreensão das dinâmicas relacionais que se processam ao nível do exercício da parentalidade.

Três dimensões principais fazem parte da mediação parental: orientação ativa, é o grau em que os pais discutem ativamente, interagem verbalmente e instruem seus filhos em relação à alimentação e inclui uma variedade de comunicações verbais proativas sobre os alimentos, englobando vários construtos, como a educação nutricional. A orientação restritiva  é definida como a frequência com que os pais estabelecem limites, regras ou restrições quanto ao consumo alimentar ou consumo de algo e a co-visualização, que se refere a crianças fazendo algo na companhia dos pais.

Muitas regras são impostas pelos pais em relação a alimentação. Nesse sentido, os pais rígidos possuem impacto negativo associado ao consumo de alimentos saudáveis ​​pela criança e pais que se comunicam com seus filhos, mostram o aumento do consumo de alimentos saudáveis, o que determina os efeitos da comunicação parental no domínio da promoção da saúde e da comunicação em matéria de alimentação e nutrição.

 

Para saber mais:

Andrew Z. H. Yee , May O. Lwin & Shirley S. Ho (2020): Promoting Healthier Eating via Parental Communication: Development and Validation of the Active and Restrictive Parental Guidance Questionnaire (PARQ), Health Communication, DOI: 10.1080/10410236.2020.1773696

 

Heloisa Guerra Basso

Texto elaborado para a disciplina “Teoria e Prática da Comunicação” – Curso de Nutrição do Instituto de Biociências de Botucatu – UNESP