Consideradas como epidemia, as doenças crônicas não transmissíveis constituem um sério problema para a saúde pública, comprometendo o desenvolvimento econômico e social em todo o mundo, além do efeito de aumentar as desigualdades entre os países e populações. Assim, conforme solicitado pela 66ª Assembleia Mundial de Saúde (resolução WHA66.10), a Secretaria desenvolveu um projeto de planos de ação global para a prevenção e controle de doenças não transmissíveis para o período de 2013-2020, orientando os Estados-Membros, a OMS e outras organizações das Nações Unidas e organizações intergovernamentais, ONGs e o setor privado.

A iniciativa prevê o cumprimento de nove metas até o ano de 2020. São elas:

– Reduzir em 25% o risco de mortes prematuras por doenças não transmissíveis (doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, doenças crônicas respiratórias);

– Diminuir em, pelo menos, 10% o consumo nocivo de álcool;

Reduzir em 10% o sedentarismo;

– Diminuir em 30% o consumo médio da população de sal/sódio;

– Reduzir em 30% os índices de uso do tabaco em pessoas com mais de 15 anos;

– Diminuir em 25% a prevalência de hipertensão arterial e conter a prevalência de pressão arterial elevada.

Frear o aumento dos casos de diabetes e obesidade;

Garantir que, pelo menos, 50% das pessoas elegíveis recebam terapia com drogas e aconselhamento para prevenir ataques cardíacos e derrames e

– Garantir que 80% das tecnologias básicas e medicamentos necessários para o tratamento das principais doenças não transmissíveis estejam sempre disponíveis em instalações públicas e privadas.

Para ler o documento do Plano de Ação para Prevenção e Controle de Doenças Não-Transmissíveis 2013-2020, em inglês, clique aqui.

Também está disponível a versão em português.

Fonte: Rede Nutri