Parceria oferece oficinas culinárias de panificação voltadas para mulheres em situação de vulnerabilidade.
Por meio do Núcleo de Educação Alimentar e Nutricional, a Coordenadoria de Segurança Alimentar, ligada à Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, oferece neste mês um ciclo de oficinas culinárias de panificação no Centro de Convivência da Criança e do Adolescente Nossa Senhora das Mercês.
A primeira das três oficinas foi realizada no dia 3 de abril, quando foram ensinadas receitas de pães caseiros e de forma, além de rosca doce. Na sequência, nesta quarta (10), serão elaborados esfirras, tortas e bolos, visando ao aproveitamento integral dos alimentos. No dia 17 de abril, o ciclo se encerra com orientações sobre higiene e manipulação, custos e rotulagem.
O público alvo são mulheres em situação de vulnerabilidade social no município, selecionadas pela própria entidade. As oficinas ocorrem das 18h às 22h.
O projeto é realizado em parceria com a Fundação Banco do Brasil, firmada a partir da elaboração de projeto desenvolvido pela equipe técnica da Coordenadoria de Agricultura junto com o Lar Nossa Senhora das Mercês. A Coordenadoria de Segurança Alimentar participa da parceria com a realização das oficinas de panificação.
Segundo a coordenadora municipal de Agricultura, Silvani Silva, o escopo do projeto é bastante amplo. “Inclui a implantação de um sistema de aquaponia para produção de peixes, integrada com a produção de hortaliças e de técnicas de compostagem no Centro de Convivência da Criança e do Adolescente Nossa Senhora das Mercês”, afirma Silvani.
“As oficinas de panificação fazem parte da promoção de Segurança Alimentar e Nutricional abrindo, ainda, a possibilidade de geração de renda para os beneficiários”, enfatiza o coordenador de Segurança Alimentar, Marcelo Mazeta.
Eficácia
A coordenadora da instituição, Irmã Cida, ressalta que a entidade atende hoje em Araraquara 137 crianças e adolescentes, de ambos os sexos.
Irmã Cida lembra que a entidade está localizada em um bairro populoso, com indicadores expressivos de exclusão e vulnerabilidade social e que, por isso, as oficinas são de extrema importância para reverter esse cenário.
A coordenadora destaca ainda que a piscicultura praticada em pequena escala, quando usada para alimentar diretamente quem produz, além do aspecto didático, é uma alternativa eficaz contra a fome e a miséria no País.
Fonte: http://www.araraquara.sp.gov.br/noticias/2019/abril/08/seguranca-alimentar-e-agricultura-desenvolvem-projeto-no-lar-nossa-senhora-das-merces